sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Casa do Cuidar na WEF-UK

Um desses dias que a gente não imagina que podem acontecer na vida.

A abertura do evento contou com uma cerimônia de acender 4 velas e uma oração para Shiva (deus hindu, o "destruidor e regenerador" da energia vital, significa "o benéfico", aquele que faz o bem). O fato de ter os discursos tradicionais e a importância da espiritualidade em um mesmo momento já disse que o evento seria diferente.



Um encontro de mulheres, de todos os lugares do planeta, comprometidas a mudar a mundo pra melhor!
Dias de inspiração, entusiasmo e coragem para novos movimentos.
Ouvi histórias ...criação de uma escola com foco em educação para a paz, ativistas engajadas na educação de meninas na área de exatas (STEM - science, technology, engineer and mathematics), um estudante universitário dedicado a agregar pessoas que ousam sonhar alto, importância de planejamento familiar para que mulheres possam se dedicar a projetos pessoais ao mesmo tempo em que se dedicam a seus filhos, uma mulher que em 2015 criou um orfanato na Índia resgatando crianças na rua e trabalhando para que elas tenham não só o básico - abrigo, comida e roupas - mas que tenham carinho e aprendam a dar valor a si próprias.
Enfim, histórias de mulheres que estão de mangas arregaçadas, sonhando o que dizem ser impossível, comprometidas a transformar a realidade que vivem.
Quer mais inspiração do que ver nos olhos delas essa coragem?




E com humildade estava no meio dessas mulheres de línguas diversas, mas mesmo brilho no olho. Tive a honra de compartilhar com essa turma incrível. Contei pra elas do que fazemos na Casa do Cuidar e de como cuidado paliativo é atenção a dignidade humana, cuidar de pessoas e suas biografias, validar despedidas e aliviar os sofrimento em todas as suas dimensões: física, psíquica, social, familiar e espiritual. Deu vontade de contar e ouvir mais histórias. Deu mais vontade de continuar construindo um caminho que valoriza a vida sempre mesmo que ela seja curta. O que não pode é ela ser pequena.




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